sexta-feira, 12 de junho de 2015

DORME DOR

Por Monique A. Carvalho

(Um sofá e um abajur. Samara dorme no sofá)

SAMARA - Febre. Delírio. Minha cabeça dilata a cada palavra dita.
A multidão acelera os passos e leva minha respiração.
Se eu chorar você fica? Mas não fala nada. Hoje eu não consigo ouvir. Só a presença me basta.
As vozes me congelam. Minha mente está em contagem regressiva permanente. Sou uma bomba relógio. Sou uma bomba. Eu posso explodir em mil pedaços a qualquer momento.
Sorria pequena turbulenta, dizia minha mãe.
Não chora, criança mimada. Este era meu pai.
Minha cabeça doía. Dói há muito tempo. Devora meus pensamentos. E nada consegue se estabelecer na minha mente.
(...)

TEXTO COMPLETO AQUI.

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