Por Monique A. Carvalho
SAMARA - Febre. Delírio. Minha cabeça dilata a cada palavra dita.
A multidão
acelera os passos e leva minha respiração.
Se eu chorar
você fica? Mas não fala nada. Hoje eu não consigo ouvir. Só a presença me basta.
As vozes me
congelam. Minha mente está em contagem regressiva permanente. Sou uma bomba
relógio. Sou uma bomba. Eu posso explodir em mil pedaços a qualquer momento.
Sorria
pequena turbulenta, dizia minha mãe.
Não chora, criança
mimada. Este era meu pai.
Minha cabeça
doía. Dói há muito tempo. Devora meus pensamentos. E nada consegue se
estabelecer na minha mente.
(...)
TEXTO COMPLETO AQUI.
(...)
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